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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

II - PARTE: Memoriais dos Encontros da 2ª Fase de Formação do GESTAR II

FORMAÇÃO PRESENCIAL- 2ª FASE
II Encontro de Formadores e Coordenadores Gestar II

1º Dia

O segundo Encontro de Formação Presencial de Tutores do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II; (Língua Portuguesa e Matemática), aconteceu no Hotel Praiamar em Natal/RN, no período de 21 a 25 de setembro de 2009, no horário das 8h às 17h, cuja duração foi de 40h presenciais.
A abertura do encontro foi marcada pela oferta de um delicioso coffee break, no salão de eventos do Hotel, pela acolhida dos Formadores da UNB, Coordenadores do MEC e demais responsáveis pelo Programa Gestar II; e ainda, por uma brilhante apresentação cultural com um grupo de aluno de dança oferecida pela equipe da Secretaria de Educação do nosso Estado.





Logo após, nos dirigimos para as respectivas salas, conforme a distribuição por pólos, a qual fomos surpreendidos com a presença da Profª Msc Zenaide Dias Teixeira que veio substituir o Prof Ricardo, nesta turma A mesma nos recebeu com saudosos votos de boas vindas; expôs sua proposta de trabalho para a semana e deu inicio às atividades solicitando a apresentação de todos, incluindo os perfis dos municípios e os comentários sobre o desenvolvimento do Programa Gestar II com os nossos professores cursistas. Foi um momento muito importante, não só por reencontrarmos os colegas cursistas; mas pela troca de experiências que era transmitida e vivenciada por todos a cada relato; favorecendo ainda mais o enriquecimento da nossa prática e elevação da nossa auto-estima; principalmente, quando percebíamos o entusiasmo de cada cursista em falar do sucesso do Gestar II em seu(s) município(s).


Na seqüência, nossa formadora fez alguns questionamentos sobre a organização do portfólio e do projeto dos cursistas e esclareceu algumas dúvidas, mostrando através de um texto em slide o passo - a - passo para a sua construção Após; fez algumas indicações a cerca do ensino de Língua portuguesa e do nosso papel enquanto professor da disciplina; enfatizando a partir daí, os principais pontos de discussão abordados no caderno de Teoria e Prática TP 1; encerrando assim, este primeiro momento. À tarde, retomamos as atividades com a continuação das discussões sobre o ensino da Língua; assistimos ao vídeo “Vidas, Línguas em Português”, que nos proporcionou maior visibilidade no tocante às variantes lingüísticas presentes em vários países do mundo; sendo, portanto, a língua portuguesa - uma variante privilegiada. Dando continuidade, a Profª. Destacou a partir da leitura e explicação dos slides- os pontos principais das duas primeiras unidades do Caderno de Teoria e Prática TP 1-, que trata das Variantes Linguísticas; percebendo a língua em sua dinamicidade, heterogeneidade e como importante instrumento de interação social; sendo a norma culta necessária, porém, não a única modalidade da língua falada ou escrita que permite avaliar o nível da aprendizagem social do falante, uma vez que, está se dá de acordo com as mais diversas situações sociocomunicativa. Vale salientar que, durante as discussões realizamos a leitura compartilhada de alguns textos do próprio TP 1 e analisamos sua aplicabilidade em sala de aula com os nossos alunos; encerrando, assim, as atividades previstas para este dia.


2º dia



Iniciamos o segundo dia de estudo com a leitura compartilhada da pág. 60 do TP 1, que trazia uma retomada à cerca das discussões sobre a norma culta abordada no dia anterior, cujo objetivo principal era desfazer equívocos gerados pela própria escola e/ou no convívio social. Em seguida, a Profª Zenaide Dias nos convidou a apreciar às partes I e IV do episódio: Cidades dos Homens; intitulada “A Coroa do Imperador”, as quais narravam uma aula de história, em que uma professora utilizava vários recursos para transmitir o conteúdo sem, no entanto, preocupar-se com a aprendizagem da turma. Após, foi lido o texto “Nós mudemo[...]”, trazido por uma das nossas colegas formadoras , que provocava uma reflexão sobre o Como Fazer, bem como o cuidado que devemos ter ao empregarmos determinadas expressões no dia-a-dia com os nossos alunos. Ouvirmos as músicas: Trocando em Miúdos - Chico Buarque e Assum Preto – Gilberto Gil, cujas características trabalhadas foram suficientes para entendermos a estrutura do texto literário.

Dando continuidade, estudamos todo o TP1; partindo sempre dos pontos mais relevantes. Foram realizadas atividades em trios das páginas: 73, 74, 75, 123, 124, e 125; leituras compartilhadas das pp. 98 e 99; leitura individual dos textos: Ampliando nossas referências das unidades ímpares; assistimos também ao vídeo “O Casamento dos Pequenos Burgueses de uma companhia teatral brasileira e fizemos análise das propostas de atividades do AAA 1, culminando sempre com as apresentações orais dos cursistas

No segundo Momento, iniciamos o estudo do TP2 que aborda a Analise Lingüística e Analise Literária, ao qual gerou muitas discussões a respeito do ensino da gramática; na sequência fizemos a leitura compartilhada das pp. 22 -23 e refletimos sobre a proposta de trabalho apresentada, com sua relevância para o enriquecimento da metodologia do trabalho com o ensino da língua como prática social.


Vale ressaltar que, durante os estudos realizados a nossa formadora Zenaide Dias procurou utilizar vários recursos, de forma que nos oferecesse subsídios significativos para a nossa prática de acordo com a proposta do Gestar II.


3º Dia

Sempre retomando os pontos discutidos no dia anterior, estabelecendo um fio condutor para dar continuação aos estudos; a nossa formadora Zenaide Dias, iniciou o terceiro dia convidando-nos a fazer a leitura compartilhada do texto Ampliando Nossas Referências pp. 36 e 37 do caderno de Teoria e Pratica TP 2; e a discutir as atividades propostas no referido texto. Após as discussões, continuamos o estudo do mesmo a partir da unidade 2: “A Frase e a sua organização”, que nos levou a refletir sobre as várias formas lingüísticas de estruturar o texto, bem como, a compreender e usar essas estruturas, em seguida, fizemos a leitura do texto “O Aluno Ideal” pp. 58 e 59, respondemos às atividades propostas nas pp 59, 62 e 63 e socializamos as discussões no grande grupo.

Durante o intervalo; tivemos o grande prazer de assistirmos no salão de eventos do Hotel Praiamar – a apresentação do saudoso poeta mossoroense Antônio Francisco, autor de vários poemas, dentre eles: “Meu Sonho”, “O Guarda-Chuva de Prata”, “Os Sete Constituintes” ou “Os Animais têm Razão”, “Aquela Dose de Amor”, “A Oitava Maravilha”; na oportunidade, até podemos dar uma paradinha para alguns flashes, com o digníssimo। Retornando; discutimos sobre a arte em Língua Portuguesa, como ela se faz presentes em nossas vidas e qual o seu papel? Levando-nos a refletir sobre a sua relevância no tocante ao ensino em língua portuguesa, após, realizamos atividades individuais da pág. 79, fizemos a leitura compartilhada do texto Arte e Fantasia- pág.85 e apreciamos através da leitura de slides e ao som da voz de Chico Buarque, o texto fantasia (pág. 86).




Na sequência, fomos convidados a assistir ao filme “O Carteiro e o Poeta”; que respaldava a todos os momentos os aspectos da linguagem discutidos no estudo dos TPs; principalmente, o uso da linguagem como prática social; como instrumento de poder e de liberdade Para encerrar o estudo deste TP, a formadora Zenaide Dias deu continuidade às explicações da unidade 8- Linguagem figurada que trata da arte, suas características e, em especial, da literatura; na qual refletimos sobre a leitura do texto “Dona Inácia” (pp 121 e 122); executamos ás atividades correspondentes ao mesmo; socializamos as discussões e, por último; divididos em quatro grupos; analisamos de forma criíica as atividades propostas no caderno de atividades de apoio a aprendizagem do AAA 2; ficando para apresentar no dia seguinte: também no grande grupo।


Filme:"O carteiro e o Poeta"

Diretor: Michael Radford,
Comentário: Mário, um carteiro extremamente ingênuo e sensível, fica amigo do grande Poeta chileno Pablo Neruda, exilado político que se instala numa pequena ilha italiana
Apaixonado ,Mário usa poemas do poeta como se fossem seus para conquistar sua Beatriz. Mas a tia italiana de Beatriz não quer o namoro e leva o poema “obsceno” a Neruda,
exigindo que Mário se afaste da moça
Neruda fica bravo com o carteiro: então ele está plagiando seus poemas!!! Mas Mário é taxativo
– A poesia não é de quem escreve, mas de quem precisa dela.
E acrescenta, mais ou menos, isto:
– Companheiro Neruda, você me ensinou que a língua serve mais do que para colar selos. Você me meteu nesta enrascada e tem de me ajudar a sair dela.[...]

Trecho retirado do TP2 - Unidade 7- pág.७७

O cordelista imortal de Mossoró

Parabéns pelo seu sucesso!!!

Em qualquer lista que reúna os grandes nomes da Literatura de Cordel, especialmente os que estão em atividade, não pode faltar o de Antônio Francisco.


POETA POPULAR

Mossoroense, Antonio Francisco, nasceu a 21 de outubro de 1949, num bairro chamado Lagoa do Mato. Poeta popular, xilógrafo, compositor e artista- dedicou-se a poesia após os quarenta anos de idade; tendo no dia 15 de maio de 2006 tomado posse na Academia Bresileira de Literatura e Cordel – ABLC, na cadeira de número 15, patronímica do poeta cearense Patativa do Assaré.

É autor dos poemas: “O Guarda-Chuva de Prata”, “Os Sete Constituintes” ou “Os Animais têm Razão”, “Aquela Dose de Amor”, “A Oitava Maravilha” ou a “Lenda de Cafuné”, “A Cidade dos Cegos” ou “História de Pescador”, “As Seis Moedas de Ouro”, “Do Outro Lado do Véu”, “Confusão no Cemitério”, “O Ataque de Mossoró ao Bando de Lampião”,“A Casa que a Fome Mora”, “Um Bairro Chamado Lagoa do Mato”, “O Feiticeiro do Sal”, “Uma Carrada de Gente”,, “Uma Carta para a Alma de Pero Vaz de Caminha”, “Uma Esmola de Sombra”, “O Rio de Mossoró e as Lágrimas que eu Derramei”, “O Lado Bom da Preguiça”, “A Resposta” e “De Calça Curta e Chinela”, editadas em folhetos ou em seus livros “Dez Cordéis num Cordel Só”, “Por Motivo de Versos” e “Veredas de Sombras”, editados pela Queima Bucha. Destacamos, abaixo, A obra:

OS SETE CONSTITUINTES

Quem já passou no sertão

E viu o solo rachado,

A caatinga cor de cinza,

Duvido não ter parado

Pra ficar olhando o verde

Do juazeiro copado.

E sair dali pensando:

Como pode a natureza

Num clima tão quente e seco,

Numa terra indefesa

Com tanta adversidade

Criar tamanha beleza.

O juazeiro, seu moço,

É pra nós a resistência,

A força, a garra e a saga,

O grito de independência

Do sertanejo que luta

Na frente da emergência.

Nos seus galhos se agasalham

Do periquito ao cancão.

É hotel do retirante

Que anda de pé no chão,

O general da caatinga

E o vigia do sertão.

E foi debaixo de um deles

Que eu vi um porco falando,

Um cachorro e uma cobra

E um burro reclamando,

Um rato e um morcego

E uma vaca escutando.

Isso já faz tanto tempo

Que eu nem me lembro mais

Se foi pra lá de Fortim,

Se foi pra cá de Cristais,

Eu só me lembro direito

Do que disse os animais.

Eu vinha de Canindé

Com sono e muito cansado,

Quando vi perto da estrada

Um juazeiro copado.

Subi, armei minha rede

E fiquei ali deitado.

Como a noite estava linda,

Procurei ver o cruzeiro,

Mas, cansado como estava,

Peguei no sono ligeiro.

Só acordei com uns gritos

Debaixo do juazeiro.

Quando eu olhei para baixo

Eu vi um porco falando,

Um cachorro e uma cobra

E um burro reclamando,

Um rato e um morcego

E uma vaca escutando.

O porco dizia assim:

– “Pelas barbas do capeta!

Se nós ficarmos parados

A coisa vai ficar preta...

Do jeito que o homem vai,

Vai acabar o planeta.

Já sujaram os sete mares

Do Atlântico ao mar Egeu,

As florestas estão capengas,

Os rios da cor de breu

E ainda por cima dizem

Que o seboso sou eu.

Os bichos bateram palmas,

O porco deu com a mão,

O rato se levantou

E disse: – “Prestem atenção,

Eu também já não suporto

Ser chamado de ladrão.

O homem, sim, mente e rouba,

Vende a honra, compra o nome.

Nós só pegamos a sobra

Daquilo que ele come

E somente o necessário

Pra saciar nossa fome.”

Palmas, gritos e assovios

Ecoaram na floresta,

A vaca se levantou

E disse franzindo a testa:

– “Eu convivo com o homem,

Mas sei que ele não presta.

É um mal-agradecido,

Orgulhoso, inconsciente.

É doido e se faz de cego,

Não sente o que a gente sente,

E quando nasce e tomando

A pulso o leite da gente.

Entre aplausos e gritos,

A cobra se levantou,

Ficou na ponta do rabo

E disse: – “Também eu sou

Perseguida pelo homem

Pra todo canto que vou.

Pra vocês o homem é ruim,

Mas pra nós ele é cruel.

Mata a cobra, tira o couro,

Come a carne, estoura o fel,

Descarrega todo o ódio

Em cima da cascavel.

É certo, eu tenho veneno,

Mas nunca fiz um canhão.

E entre mim e o homem,

Há uma contradição

O meu veneno é na presa,

O dele no coração.

Entre os venenos do homem,

O meu se perde na sobra...

Numa guerra o homem mata

Centenas numa manobra,

Inda tem cego que diz:

Eu tenho medo de cobra.”

A cobra inda quis falar,

Mas, de repente, um esturro.

É que o rato, pulando,

Pisou no rabo do burro

E o burro partiu pra cima

Do rato pra dar-lhe um murro.

Mas, o morcego notando

Que ia acabar a paz,

Pulou na frente do burro

E disse: – “Calma, rapaz!...

Baixe a guarda, abra o casco,

Não faça o que o homem faz.”

O burro pediu desculpas

E disse: – “Muito obrigado,

Me perdoe se fui grosseiro,

É que eu ando estressado

De tanto apanhar do homem

Sem nunca ter revidado.”

O rato disse: – “Seu burro,

Você sofre porque quer.

Tem força por quatro homens,

Da carroça é o chofer...

Sabe dar coice e morder,

Só apanha se quiser.”

O burro disse: – “Eu sei

Que sou melhor do que ele.

Mas se eu morder o homem

Ou se eu der um coice nele

É mesmo que estar trocando

O meu juízo no dele.

Os bichos todos gritaram:

– “Burro, burro... muito bem!”

O burro disse: – “Obrigado,

Mas aqui ainda tem

O cachorro e o morcego

Que querem falar também.”

O cachorro disse: – “Amigos,

Todos vocês têm razão...

O homem é um quase nada

Rodando na contramão,

Um quebra-cabeça humano

Sem prumo e sem direção.

Eu nunca vou entender

Por que o homem é assim:

Se odeiam, fazem guerra

E tudo o quanto é ruim

E a vacina da raiva

Em vez deles, dão em mim.”

Os bichos bateram palmas

E gritaram: – “Vá em frente.”

Mas o cachorro parou,

Disse: – “Obrigado, gente,

Mas falta ainda o morcego

Dizer o que ele sente.”

O morcego abriu as asas,

Deu uma grande risada

E disse: – “Eu sou o único

Que não posso dizer nada

Porque o homem pra nós

Tem sido até camarada.

Constrói castelos enormes

Com torre, sino e altar,

Põe cerâmica e azulejos

E dão pra gente morar

E deixam milhares deles

Nas ruas, sem ter um lar.”

O morcego bateu asas,

Se perdeu na escuridão,

O rato pediu a vez,

Mas não ouvi nada, não.

Peguei no sono e perdi

O fim da reunião.

Quando o dia amanheceu,

Eu desci do meu poleiro.

Procurei os animais,

Não vi mais nem o roteiro,

Vi somente umas pegadas

Debaixo do juazeiro.

Eu disse olhando as pegadas:

Se essa reunião

Tivesse sido por nós,

Estava coberto o chão

De piubas de cigarros,

Guardanapo e papelão.

Botei a maca nas costas

E saí cortando o vento.

Tirei a viagem toda

Sem tirar do pensamento

Os sete bichos zombando

Do nosso comportamento.

Hoje, quando vejo na rua

Um rato morto no chão,

Um burro mulo piado,

Um homem com um facão

Agredindo a natureza,

Eu tenho plena certeza:

Os bichos tinham razão.


4º Dia

Iniciamos mais um dia de estudo com a socialização da seleção de atividade do AAA 2 (versão professor) de cada unidade, feita no dia anterior pelos grupos de trabalho formados. Foram escolhidas a seguintes propostas de atividades - G1: Aula 3 (Uma placa na horta – pp. 20 e 21 – Unidade 5; G2: Aula 5 “Observando uma imagem”; pp. 66, 67 e 68 – Unidade 6; G3: Aula 4 – Teatro “O Cavalinho azul” pp. 98 a 103 – Unidades 7 e o G4: Aula 6 – “Conflito de gerações”, pp. 142, 143 e 144 – Unidade 8; cujas discussões acrescentaram ainda mais conhecimentos e suscitaram sugestões significativas de atividades, possíveis de serem desenvolvidas com os nossos alunos.

Em seguida, começamos o estudo do caderno de teoria e pratica TP 6, Leitura de Escrita II; através da síntese em slides do conteúdo em pauta, desta vez, iniciando pela última unidade do TP- Unidade 24- que trata de aspectos relevantes na literatura para adolescentes, aborda o envolvimento do professor com o quê os adolescentes lêem e aponta as principais tendências e critérios para seleção das obras। Na oportunidade, assistimos ao vídeo “Escritores da Liberdade” que estabelece, claramente, uma relação com os objetivos da referida unidade e a linguagem vivenciada pelos adolescentes no contexto sócio-cultural; assim como, oferece ao professor uma ampla reflexão a cerca da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

5º Dia

Para dar início às atividades do quinto e último dia de formação presencial, a Profª Msc. Zenaide Dias convidou-nos a socializar as experiências adquiridas a partir do desenvolvimento da atividade de produção textual, solicitada no dia anterior, destacando os aspectos negativos e positivos referentes a esta prática.

Em seguida, formamos quatro grupos de estudos e iniciamos mais um momento de análise das atividades de apoio à aprendizagem AAA 6; Tendo os grupos, selecionado as seguintes sugestões de atividades: G1- aula 08 (Os segredos das imagens pp. 34-34: Unidade 21), G2- aula 07 (Uma história maluca. Pág. 49: Unidade 22), G3- aula 02 (Ler, reler, rever e compreender. pp. 58-59: Unidade 23) e G4-aula 06 (Como preparar um texto para edição? pp. 66-67: Unidade 24). O momento foi muito produtivo, pois à medida que iam socializando as suas considerações a cerca das análises feitas, muitas outras discussões iam surgindo e enriquecendo ainda mais o nosso conhecimento teórico. Ao final, percebemos que todas as atividades sugeridas proporcionavam o exercício de reflexão, levando o aluno a pensar e a desconsiderar a prática de memorização de regras gramaticais como uma estratégia significativa para o desenvolvimento de sua competência sócio-comunicativa da linguagem. No decorrer das atividades, recebemos a proposta de elaborarmos uma aula diferente a partir da análise de atividade da pág. 107, discutirmos e socializarmos no grande grupo. Após, recebemos uma ficha para avaliação dos encontros da referida semana de formação (avaliando todos os aspectos) e, na sequência, com o intuito de sistematizar as discussões acerca da proposta do Gestar - ouvimos a música “Estudo Errado” (Gabriel. O Pensador) que trás uma crítica ao estudo mecânico de regras prontas e acabadas.

Por fim, a Professora Zenaide Dias, que muito nos auxiliou na compreensão de toda a proposta do Programa Gestar II e contribuiu efetivamente para a nossa formação; falou a respeito do desempenho do grupo durante toda a semana, suas expectativas em relação à continuidade desta formação nos nossos municípios e se dispôs a auxiliar a todos durante todo o período de efetivação do mesmo. Encerrando, assim, essa semana maravilhosa de estudos.

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